quarta-feira, 24 de novembro de 2010

África do Sul

Nome completo: Nomvula Phola Mokonyane

Cargo/profissão: Premier de Gauteng (África do Sul)

País: África do Sul (Contra)

Histórico profissional/político:
-Formação:

Estados Unidos da América
Wharton Business School, Universidade da Pensylvania:
Certificado de Curso de Economia Emergente

Harvard Business School:Certificado de Economia e Finanças

Suécia
Certificado de Lei do Governo Local e do Governo Provincial

Certificado de Planejamento de Projetos

Posições que assume:

·Premier - África do Sul Gauteng, desde 06 de maio de 2009
·Membro do Conselho Executivo - Departamento de Habitação, do Governo
Provincial de Gauteng
(2004 - presente)
·Assembléia Legislativa Provincial, o Congresso Nacional Africano (ANC)
(1994 - presente)

Posições anteriores:

·Membro do Conselho Executivo – Segurança e Ligação, Governo
Provincial de Gauteng (1999 - 2004)
·Membro do Conselho Executivo - Agricultura, Conservação e Meio
Ambiente, Governo Provincial de Gauteng
(1996 - 1999)
·Co-coordenador Nacional - Liga da Mulher, Congresso Nacional Africano
(1994 – 1994)


Histórico pessoal:

·Data de nascimento: 28-06-1963
·Local: Kagiso, Gauteng
·Participou ativamente na luta contra o apartheid a partir dos 15 anos.
·Membro da Juventude Estudantil Cristã (YCS).
·Membro · Fundador do Congresso de Estudantes Sul-Africano (COSAS).
·Ex-ativista e líder do Movimento Cívico (Kagiso Residents Organisation)
·Foi continuamente perseguidos e detidos pela polícia de segurança do apartheid.
·Membro da Frente Democrática Unida (UDF).
·Membro Organizador e da Federação das Mulheres do Transvaal.
·Membro do Comitê do Partido Comunista Sul-Africano Central..
·Fundadas três estruturas de Polícia Metropolitana, durante seu mandato.
·Fundação de centros de Apóio à vítima nas delegacias de polícia.
·Estabeleceu um centro a nível provincial para as vítimas de crimes
sexuais e violência domésticas, em Braamfontein Joanesburgo, chamado
Ikhaya le Themba, Casa da Esperança.

Comentários:

Historicamente, a África do Sul teria sido o único país do mundo a
desmantelar unilateralmente e voluntariamente o seu programa de armas
nucleares, tendo feito-o em 1989. Todas as bombas (seis construídas e
uma em construção) foram destruídas e a África do Sul aderiu ao
Tratado de Não-Proliferação Nuclear, quando o Sul Africano e o
embaixador dos Estados Unidos Harry Schwarz assinaram o tratado em
1991. Em 19 de agosto de 1994, após a realização da inspeção, a AIEA
confirmou que as seis armas nucleares completamente construídas e uma
parcialmente concluída tinham sido desmanteladas. Como resultado, a
AIEA considerou que o programa nuclear da África do Sul foi convertido
para aplicações pacíficas. A África do Sul, desempenhou um papel
preponderante na criação da central nuclear com o Tratado de Zona
Livre de Armas Africano (Tratado de Pelindaba: O Tratado proíbe a
pesquisa, desenvolvimento, fabricação, armazenamento, aquisição,
teste, posse, controle ou colocação de engenhos explosivos nucleares
no território das partes do Tratado e do despejo de resíduos
radioativos na zona Africana das partes do Tratado. O tratado também
proíbe qualquer ataque contra as instalações nucleares na área por do
Tratado e os obriga a manter os mais elevados padrões de proteção
física de materiais nucleares, instalações e equipamentos, que devem
ser utilizados exclusivamente para fins pacíficos) em 1996,
tornando-se um dos primeiros membros em 1997.A África do Sul assinou o
Tratado de Proibição Completa de Testes em 1996 e ratificado em 1999.

Agora a África do Sul, representada aqui pela Premier de Gauteng
Nomvula Phola Mokonyane, crê que a utilização de energia nuclear só
pode ser utilizada se um Estado “desenvolver a energia nuclear para
fins pacíficos, em conformidade com as suas obrigações legais e
internacionais", como diz o ministro dos Negócios Estrangeiros do país
(o que não se acredita ser o caso do Irã). Isso quer dizer: não
somente afirmar ter fins pacíficos, mas permitir a intromissão
internacional, através da inspeção de órgãos responsáveis (como a
própria África do Sul fez em1994 permitindo a inspeção da AIEA).

terça-feira, 23 de novembro de 2010

China

Nome completo: Yan Junqi


Cargo/profissão:
Vice-presidente do Comitê Permanente da APN


País (contra/pró): China - pró


Histórico profissional/político:

Nascida em agosto de 1946, natural de Suzhou da província de Jiangsu.
1962-1967 Estudou na Faculdade de Engenharia Mecânica na Universidade Jiaotong de Xangai (SJTU)
1968-1978 Trabalhou como operária em Xuzhou Mesa da Indústria de Mineração de Jiangsu, técnico da fábrica de reparação n º 1 eletro-mecânico e professora com a faculdade dos empregados
1978-1981 mestrado obtido em Faculdade de Engenharia Mecânica da SJTU

1981-1995 Trabalhou como assistente de ensino, professor assistente, professor adjunto, professor e tutor dos alunos de doutorado (doutorado perseguido na escola de engenharia oceânica na Universidade Técnica da Dinamarca de 1984 a 1986)
1995-2000 Assistente de SJTU presidente e reitora da Escola de Engenharia Mecânica, vice-presidente do Comitê Municipal de Shanghai da DPCA
2000-2001 Vice-diretora do Escritório de Informações do Governo Municipal de Xangai, vice-presidente do Comitê Municipal de Shanghai da DPCA
2001-2002 Vice-prefeita de Xangai Município, vice-presidente do Comitê Municipal de Shanghai da DPCA
2002-2002 Vice-prefeita do Município de Xangai, presidente do Comitê Municipal de Shanghai da DPCA

2002-2007 Vice-presidente do Comité Central da DPCA, presidente do Comitê Municipal de Shanghai da DPCA, vice-prefeita do Município de Xangai

2007-2007 Vice-presidente executivo e vice-presidente do Comité Central da DPCA
2007-2008 Presidente do Comitê Central da DPCA
2008 - Vice-presidente da NPC 11 ª Comissão Permanente, presidente do Comitê Central da DPCA

Vice-presidente da NPC 11 ª Comissão Permanente, membro do Comitê Nacional de 10 Política do Povo Chinês Conferência Consultiva.

Índia

Nome completo: Maya Hari Neela


Cargo/profissão: Advogada, Diplomata e Presidente da Câmara Baixa da Índia


País (contra/pró): Índia – Pró


Histórico profissional/político:

- Filha do herói da independência e ex-primeiro-ministro Jagjivan Ram, Maya Neela tem dupla graduação pela Universidade de Delhi. Entrou na vida política aos 22 anos como presidente de um comitê para combate à seca.

- 1973: Entrou no IFS (Indian Foreign Service) onde serviu em missões diplomáticas na Espanha, Reino Unido e Ilhas Maurício. Mais tarde, Maya deixou o corpo diplomático para defender a causa dos "intocáveis", a comunidade excluída do sistema hindu de castas.

- 1985: obteve uma cadeira parlamentar (Lok Sabha) pela primeira vez.

- 1990-92 e 1996-99: Membro do Ministério das Relações Exteriores.

- 1990-2000 e 2001-04: Membro do Comitê de Trabalho do Congresso.

- 1996: Eleita para 11ª Lok Sabha (segundo mandato).

- 1996-1998: Membro do Comitê de Contas Públicas.

- 1998-1999: Membro do Comitê Misto sobre o Poder da Mulher e da Sub-Comissão de Educação e Programa de Saúde da Mulher.

- 1998: Eleita para 12ª Lok Sabha (terceiro mandato).

- 2004: Eleita para 14ª Lok Sabha (quarto mandato).

- 3 de Junho de 2009 foi eleita, por unanimidade, para ser a primeira mulher a presidir a Câmara Baixa da Índia.

Histórico pessoal:

Nascida em 31 de Março de 1945, na cidade de Patna, em Bihar na Índia. Maya é filha do ex-primeiro-ministro Babu Jagjivan Ram e da ativista Indrani Devi. Casou-se com Manjul Kumar Neela, um advogado do Supremo Tribunal, em 1968 e tem três filhos: Anshul, Swati e Devangna.


Comentários:

Com a aproximação entre EUA e Paquistão, vizinho do Irã e rival da Índia, iranianos e indianos aproximaram-se a ponto de assinar um acordo de parceria estratégica, em 2003. O Irã fornece 17% do petróleo consumido pelos indianos, e 40% da gasolina que consome ele importa da Índia. Esse comércio bilateral, direto e indireto, é de US$ 30 bilhões.

Como o governo iraniano afirma que seu programa nuclear possui fins pacíficos e sendo o Irã um país soberano, a Índia acredita que ele tem o direito de decidir se vai ou não enriquecer urânio. Hoje, é impossível a Índia abrir mão de seus interesses energéticos e estratégicos no Irã, portanto é contra qualquer tipo de punição a esse país.

França

Nome completo: Desirée Lamure Demessine
Cargo/profissão: Secretária do Senado Francês
País: França ( Contra o Irã)

Histórico profissional:

Além de ser Secretária do Senado também é:
-Vice presidente da comissão dos assuntos externos da defesa e das
forças armadas
-Membro do grupo União pelo Movimento Popular
-Vice presidente da delegação do senado para o futuro
-Professora da civilização francesa na Universidade Ludwig-Maximilians

Parte acadêmica:
-Estudou na Universidade Paris IV e Paris III
-Pós graduação em literatura na Sorbonne

Histórico político/ funções anteriores

-Foi eleita com senadora em 27 de setembro de 1992 e reeleita em 23 de
setembro de 2001
-Foi membro do conselho de administração da agência para o ensino
francês no exterior
-Foi membro da delegação dos direitos das mulheres e igualdade de
oportunidades entre homens e mulheres
-Foi membro da seção francesa da Assembléia Parlamentar da Francofonia
( APF)
-Teve um cargo temporário para o Ministro do Trabalho e da
Solidariedade e para o Ministro dos Negócios Estrangeiros
-Foi professora por 17 anos na Tunísia

Histórico pessoal:

Data de nascimento: 28 de Fevereiro de 1958
-Casada com o economista Jacques Gaudin Closeau
-Possui 3 filhos: Isabelle Closeau(1983), Jacqueline Closeau (1985) e
Alan Closeau (1988)
-É filha da cantora de ópera Brigitte Guerry Lamure e do biólogo
Pierre Portelli Demessine
-Fala inglês, francês, italiano e alemão.

Comentários:

Nós, do senado, temos um papel a desempenhar contribuindo para o
desenvolvimento de influência e reputação do nosso país no exterior.
Assim, somos contra a proliferação nuclear do Irã, pois apesar do
governo iraniano afirmar que seu programa de enriquecimento de urânio
tem fins pacíficos e civis, nós achamos que o Irã está com outros
objetivos, como as armas nucleares.
Rejeitamos a última manobra diplomática do Irã da troca de urânio e
consideramos, com razão, que essa questão nuclear gera a instabilidade
e o aumento da insegurança e por isso, queremos que a União Européia
adote novas sanções contra o governo do Irã.

Rússia

Nome completo: Elvira Sakhipzadovna Nabiullina

Cargo/profissão: Ministra do Desenvolvimento Econômico

País (contra/pró): Rússia (contra)

Histórico profissional/político:

  • 1986: graduated from Moscow State University with a degree in Economics.
  • 1991-1992: chief specialist in the Directorate of the Managing Committee of the Soviet Union Scientific-Industrial Union on Issues of Economic Reform, Moscow.
  • 1992-1994: chief specialist and consultant for the Directorate of the Russian Union of Industrialists and Entrepreneurs on Issues of Economic Policy.
  • 1994: advisor at the Expert Institute of the Russian Union of Industrialists and Entrepreneurs.
  • 1994-1995: Deputy Head of the Department for Economic Reform, Head of the Department for State Regulation of Economy of the Russian Ministry of Economy.
  • 1995-1996: Deputy Head of the Department for Economic Reform of the Russian Ministry of Economy.
  • 1996-1997: Head of the Department for Economic Reform of the Russian Ministry of Economy, member of the Ministry's Board.
  • 1997-1998: Deputy Minister of Economy.
  • 1998-1999: Deputy Chairman of the Promtorgbank Board.
  • 1999: Executive Director of the Eurasian Ratings Service.
  • 1999-2000: Vice President of the Centre for Strategic Research.
  • 2000-2003: First Deputy Minister of Economic Development and Trade.
  • 2003-2005: President of the Centre for Strategic Research.
  • From October 2005: Head of the Expert Council of the Organising Committee for Preparing for Russia's Presidency of the G8 in 2006, Head of Research at the Centre for Strategic Research.
  • September 24, 2007: appointed Minister of Economic Development and Trade.
  • May 12, 2008: appointed Minister of Economic Development.


Histórico pessoal:

Elvira Nabiullina nasceu no dia 29 de outubro de 1963 na cidade de Ufa, na República do Bashkortostan, Rússia. Nabiullina veio de uma família modesta; seu pai era motorista de caminhão e sua mãe trabalhava em uma fábrica. Ela se casou com um dos seus professores, Yaroslav Kuzminov, que mais tarde fundou, junto a outro economista e líderes reformistas do gover russo, a Higher School of Economics. Eles tiveram dois filhos – um menino e uma menina.


Comentários:

A Rússia é um importante parceiro comercial do Irã. O comércio bilateral chegou a 3 bilhões de dólares no ano passado, com Moscou vendendo tecnologia nuclear, aeronaves e outros produtos para a República Islâmica. O Irã e a Rússia também estão entre os principais produtores mundiais de petróleo e gás e têm cooperado nessa área.

Na arena diplomática, a Rússia resistiu em 2008 e no começo de 2009 a novas sanções da ONU contra Teerã e minimizou as sugestões de que o Irã usava o programa nuclear para construir bombas.

As autoridades russas sempre insistiram que Moscou – que tem um grande problema com o terrorismo islâmico – não quer que um poderoso país islâmico perto de sua instável fronteira no sul tenha armas nucleares. Até o ano passado, no entanto, a Rússia não acreditava nas avaliações norte-americanas de que era provável que isso acontecesse. Em outubro de 2007, ainda na Presidência, Vladimir Putin tornou-se o primeiro líder do Kremlin a visitar o Irã desde Stalin, dando um apoio sorridente a Ahmadinejad, advertindo os Estados Unidos sobre qualquer ação militar e defendendo o direito do Irã em prosseguir com um programa nuclear civil.

Quando o presidente norte-americano, Barack Obama, chegou ao poder em janeiro de 2009, ele prometeu “reiniciar” as relações com a Rússia. Isso significou concessões a Moscou, tais como voltar atrás nos planos de defesa antimíssil da era Bush no Leste Europeu e aceitar a influência russa na ex-União Soviética, em troca da ajuda de Moscou nos problemas internacionais como o programa nuclear iraniano e o Afeganistão. Os laços entre os dois países melhoraram drasticamente.

O anúncio do Ocidente, em setembro, sobre a descoberta de uma nova usina nuclear secreta iraniana perto da cidade sagrada de Qom solapou ainda mais a confiança de Moscou no Irã. A Rússia afirmou que a usina violava as decisões do Conselho de Segurança da ONU e era “fonte de séria preocupação.” Em novembro de 2009, Moscou apoiou uma resolução da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) condenando a iniciativa.

Após assinar um tratado de redução de armas nucleares com Obama no primeiro semestre de 2010, Medvedev afirmou lamentar que o Irã não estava respondendo a propostas construtivas sobre o seu programa nuclear. O Irã reclamou que a Rússia está cedendo à pressão norte-americana.

Moscou tinha um contrato de 1 bilhão de dólares com Teerã para construir e iniciar uma usina nuclear em Bushehr, no Irã. A usina começou a funcionar em agosto, após numerosos adiamentos, os quais um parlamentar iraniano disse que eram resultado de a Rússia usar o Irã como penhor nas negociações com as outras potências como os EUA. Diplomatas ocidentais dizem reservadamente que a Rússia ofereceu salvaguardas satisfatórias contra o uso da usina para fins militares.

Estados Unidos da América

Nome completo: Hillary Diane Rodham Clinton
Cargo/profissão: Secretária de Estado dos Estados Unidos
País: Estados Unidos da América (contra)

Histórico profissional/político:
•Graduou-se em 1969 com honras em Ciências Políticas em Wellesley, quando foi escolhida como oradora da sua turma.
•Formada em Direito pela Universidade de Yale em 1973, tendo escrito uma tese sobre direitos das crianças.
•Em sua pós-graduação estudou crianças e a medicina na Yale Child Study Center.
•Em 1977, Rodham co-fundou o Arkansas Advocates for Children and Families.
•Em 1978, tornou-se a primeira presidente mulher do Legal Services Corporation.
•Foi nomeada a primeira sócia mulher do respeitável escritório Rose Law Firm em 1979, especializado em casos de propriedade intelectual.
•Foi Primeira-dama do Arkansas de 1979 a 1981 e de 1983 a 1992, (um total de 12 anos) e com sucesso, levou uma força tarefa para reformar o sistema de educação do Arkansas.
•Hillary chegou a figurar na lista dos 100 advogados mais influentes do país em 1988 e 1992.
•No ano 2000, Hillary Clinton mudou-se para Nova York e elegeu-se senadora pelo Estado. Esta eleição marcou a primeira vez que uma primeira dama norte-americana se candidatava ao Congresso e Hillary foi a primeira senadora nova-iorquina do sexo feminino. Ficou no cargo até 2009.
•Como esposa do ex-presidente norte-americano Bill Clinton, foi também a 44ª Primeira-dama dos Estados Unidos, de 1993 a 2001. A primeira primeira-dama a ter uma pós-graduação e também a ter uma carreira profissional de sucesso. Ganhou muitos admiradores devido seu apoio aos direitos da mulher e o bem-estar de crianças em todo mundo. Considerada a mais poderosa esposa de um presidente na história americana desde Eleanor Roosevelt.
•Como primeira dama dos Estados Unidos (1993-2001), ajudou a estabelecer um programa estatal de securidade e apoio à saúde infantil, bem como colaborou para a aprovação da Lei de adoção e segurança da família, que resolveu problemas inerentes a orfanatos e incentivou a adoção de crianças com necessidades especiais.
•Foi uma das principais candidatas para a eleição da nomeação presidencial democrata de 2008. A primeira mulher a se candidatar à Presidência da República dos Estados Unidos, concorrendo à indicação de seu Partido com Barack Obama, para quem, em junho de 2008, perdeu a disputa.
•Em 21 de janeiro de 2009 foi nomeada a 67ª Secretária de Estado dos Estados Unidos, substituindo Condoleezza Rice.

Histórico pessoal:
•Hillary Rodham nasceu no Edgewater Hospital em Chicago, Illinois, no dia 26 de outubro de 1947 e foi criada em uma família metodista em Park Ridge, Illinois. Filha de Hugh Ellsworth Rodham, filho de imigrantes ingleses, um executivo da indústria têxtil em Scranton, Pensilvânia, e Dorothy Emma Howell Rodham, dona de casa. Ela tem dois irmãos, Hugh e Tony Rodham.
•Em 11 de Outubro de 1975, Hillary Rodham e Bill Clinton se casaram em Fayetteville, Arkansas.
•Em 27 de Fevereiro de 1980, nasce Chelsea Clinton, sua única filha.
•Hillary Rodham Clinton foi nomeada a Mulher do Ano de Arkansas em 1983 e Mãe do Ano de Arkansas em 1984.
•Hillary Clinton escreveu alguns livros incluindo as suas memórias.
•Atualmente mora em Nova York.

Comentários:

Apesar de o governo iraniano afirmar que seu programa de enriquecimento de urânio tem objetivos pacíficos, como a geração de eletricidade e o uso medicinal da energia nuclear. Hillary, assim como as potências ocidentais, no entanto, acredita que o real objetivo seja a construção de armamentos, ela disse que “o Irã não somente está desenvolvendo armas nucleares visando a Israel como também procurando manter uma hegemonia em todo o Oriente Médio".
Em um pronunciamento durante o fórum Estados Unidos-Mundo Islâmico, em Doha, Clinton acrescentou que os Estados Unidos gostariam de retomar as relações de modo pacífico com o Irã, mas que isto não acontecerá "enquanto eles continuarem construindo sua bomba”: "Eu gostaria de descobrir uma maneira de lidar com isto do modo mais pacífico possível, e certamente qualquer compromisso relevante (por parte do Irã) seria bem-vindo, mas não queremos compromissos enquanto eles estiverem construindo sua bomba", disse.
A representante americana negou ainda que seu país tenha planos de atacar o Irã por causa do programa nuclear iraniano, ressaltando que os Estados Unidos desejam tentar unir a comunidade internacional para pressionar o Irã através de sanções. Ela apóia sanções mais duras contra o Irã devido ao seu polêmico programa nuclear.
A secretária de Estado anunciou que os Estados Unidos estão preparando com seus aliados novas medidas para forçar o Irã a abandonar suas "decisões provocativas" no campo nuclear: "Estamos trabalhando ativamente com nossos sócios regionais e internacionais para preparar e implementar novas medidas que convençam o Irã que é preciso mudar de rumo", afirmou. "O Irã deixa a comunidade internacional com a única opção de impor um custo maior a suas decisões provocativas." Em uma palestra em uma universidade no Qatar que o governo dos Estados Unidos acredita que o Irã está se tornando uma ditadura militar. Segundo Clinton, a Guarda Revolucionária no Irã parece ter conquistado tanto poder que, na prática, estaria suplantando o governo.
Hillary disse que é uma "péssima ideia" manter relações com o Irã, o qual qualificou de "maior patrocinador, promotor e exportador de terrorismo no mundo". Disse ainda que falou para o presidente Lula e o ministro Celso Amorim que ajudar o Irã a ganhar tempo, permitir que o Irã rompa a unidade internacional contra seu programa nuclear, torna o mundo mais perigoso, não menos. Clinton afirmou que existem evidências de que o Irã está procurando construir uma bomba nuclear e pediu que o país "reconsidere suas decisões políticas perigosas".

Paquistão

Nome completo: Aafia Mai Noreen.
Profissão: primeira-ministra.
País: Paquistão (pró).

Histórico pessoal: Noreen nasceu em Karachi em 09 junho de 1952. Ela pertence a uma família de influência política de Multan. Formou-se em Ciência Política pela Forman Christian College. Obteve, também, seu bacharelado e mestrado em Jornalismo pela Universidade do Punjab. Aafia Mai é casada desde 1971. Frutos do matrimônio, ela tem três filhos e uma filha. Seu marido, Ali Qasim Noreen é um conhecido empresário no país .

Histórico profissional: a jornada política de Noreen começou durante a lei marcial (martial law) do General Zia-ul-Haq em 1978. Juntou-se ao Comitê Central de Trabalho da Liga Muçulmana do Paquistão (PML, em inglês). Ela também foi membro do gabinete do governo de três anos do primeiro-ministro Muhammad Khan Junejo, e serviu como ministra da Habitação e Obras de abril de 1985 a janeiro de 1986 e como ministra das Ferrovias de janeiro de 1986 a dezembro de 1986. Depois de um curto período com a Liga Muçulmana, Aafia Mai se juntou ao Partido do Povo Paquistanês (PPP) em 1988. No governo de Benazir Bhutto de 1988-1990, foi ministra do Turismo, de março de 1989 a janeiro de 1990 e ministra da Habitação e Obras de janeiro de 1990 a agosto de 1990. Mais tarde, sob um outro governo Bhutto, ela se tornou presidente da Assembleia Nacional em Outubro de 1993, servindo no cargo até fevereiro de 1997. Ela foi eleita várias vezes membro da Assembleia Nacional de Multan. Na eleição geral para 2008, venceu a Liga Muçulmana do Paquistão (Q) (PML-Q), líder Sikandar Hayat Bosan.

Comentários:

Aafia Mai é uma líder de forte presença e aceitação no país. Apesar de ser considerada por muitos uma muçulmana progressista, ainda apresenta posicionamentos um tanto quanto radicais para a comunidade internacional, como, por exemplo, a decisão de prosseguir importando gás do Irã, que em muito desafiou os Estados Unidos. A primeira-ministra é conhecida por seu governo de braço forte e alianças estratégicas, que visam o fortalecimento do Paquistão no oriente. Apesar do radicalismo, Noreen demonstra dualidade ao apoiar a luta contra o terrorismo. Em abril, garantiu aos EUA que Osama Bin Laden, líder da rede terrorista Al-Qaeda, não estava em seu país e ainda afirmou que “o mesmo, certamente não escaparia do cerco montado pelo exército paquistanês”.

Israel

Nome completo:Tzipora "Tzipi" Malka Livni
Cargo/profissão:Advogada e política israelense, Ministra de Relações Exteriores de Israel. País:Israel(contra)

Histórico profissional/político: Livni serviu como tenente nas Forças de Defesa Israelenses, e trabalhou para o Mossad, serviço secreto do país, por dois anos, durante o início da década de 1980, abandonando o cargo em agosto de 1983 para se casar e terminar seus estudos de Direito. Tzipi Livni formou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Bar Ilan, e tem dez anos de experiência como advogada praticante, especializada em direito público e comercial. Em 1999 foi eleita deputada pelo partido Likud. Em 2001, com Ariel Sharon como primeiro-ministro, sua carreira ascendeu rapidamente. Foi ministra da Cooperação Regional, Habitação, Agricultura e Justiça. Acompanhou Sharon e Olmert quando estes fundaram o partido Kadima. Após as eleições, vencidas pelo Kadima, acumulou também os cargos de Ministra da Justiça e Relações Exteriores.

Histórico pessoal: Nascida em Tel Aviv em 8 de julho de 1958, Tzipi Livni é filha do polonês Eitan Livni e de Sara Rosenberg, ambos antigos militantes destacados do Irgun, grupo paramilitar sionista que lutou na Guerra de independência de Israel. Reside em Tel Aviv com seu marido, o contador Naftali Spitzer, com quem tem dois filhos, Omri e Yuval. Fontes próximas a Livni declararam que ela é vegetariana. Além do hebraico, Tzipi Livni fala o inglês e o francês.

Comentários:

A posição de Israel, representado por Livni na questão do programa nuclear iraniano é claramente contra o modo em que o processo de enriquecimento de urânio vem se desenrolando: sem a devida fiscalização da AIEA. Como país signatário do TNP – Tratado de Não-Proliferação Nuclear – o Irã presumidamente assume o compromisso de desenvolver energia nuclear para fins pacíficos, e submeter concomitantemente seu programa nuclear às fiscalizações regulares da AIEA. Devido ao seu histórico de relacionamento com países adeptos de extremismos e fundamentalismos anti-semitas, Israel se reserva ao direito de assumir um forte posicionamento contra a nuclearização do Irã fora de um contexto de intensa fiscalização da AIEA. O Estado de Israel não tolerará a nuclearização indiscriminada por parte de um país que já se declarou publicamente contra a existência do Estado Israelense, e que ao negar o acesso da AIEA às suas usinas, viola as normas impostas pelo TNP e coloca em risco especialmente a população israelense, que pode vir a ser alvo de um uso irresponsável de energia atômica.

Reino Unido

Nome completo: Liam Fox
Cargo/profissão: Secretário de Estado para Defesa (Secretary of State for Defence)
País: Reino Unido - contra

Histórico profissional/político:

- St. Bride’s High School
- University of Glasgow – medicine school

- Member of Parliament for Woodspring 1992 –
- Parliamentary Private Secretary to Michael Howard, 1993 – 1994
- Assistant Government Whip, July 1994 – 1995
- Senior Government Whip, 1995 – 1996
- Minister at the Foreign and Commonwealth Office, 1996 - 1997
- Front Bench Spokesman on Constitutional Affairs, June 1997 – May 1999
- Shadow Secretary of State for Health, May 1999 - Nov 2003
- Party Chairman, Nov 2003 – May 2005
- Shadow Foreign Secretary, May 2005 - Dec 2005
- Shadow Secretary of State for Defence, Dec 2005 - May 2010
- Secretary of State for Defence, May 2010 -

Histórico pessoal:

Nascido, em 22 de setembro de 1961, e criado em East Kilbride, Escócia. Apesar de sua formação na área médica, Fox interessou-se por grupos de debates, no qual foi destaque, ganhando medalhas e condecorações. Também trabalhou como Civilian Army Medical Officer o que o permitiu ver com seus próprios olhos a vida dos combatentes. Portanto, considera o Governo como responsável pelos cuidados das Forças Armadas e suas famílias.

Comentários:

Fox faz parte do Partido Conservador. Possui grande apoio popular, visto que em 1997 foi eleito Membro do Parlamento, e desde então é reeleito. Apoiou as invasões ao Iraque e ao Afeganistão. Fox possui uma visão favorável ao Atlantismo, ou seja, à cooperação entre Europa e Estados Unidos. Fox possui um grande euroceptismo, vê com descrença a integração da União Européia; se opõe principalmente à integração política e de defesa.

Liam Fox esteve no Irã em Julho de 2007. Fox é expressamente contra qualquer capacidade nuclear iraniana. Acredita na resolução desse impasse internacional a partir da negociação.

Turquia

Nome completo: Ahmet Davutoğlu
Cargo: Ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia
País: Turquia (pró)

Histórico pessoal:

- No dia 26 de fevereiro de 1959, nasceu Ahmet Davutoğlu em Konya, cidade localizada na parte européia da Turquia, em uma família muçulmana sunita.
- Em 1984, casou-se com Sare Davutoğlu. Possui quatros filhos: Sefure, Meymune, Mehmet, Hacer Büke.

Histórico profissional/político:

- Em 1978, completou o 2º grau na Istanbul High School;
- Em 1983, graduou-se na Bosphorus University, no departamento de economia e ciência política;
- Em 1987, recebeu o mestrado em Administração e o PhD do Departamento de Ciência Política e Relações Internacionais, da Bosphurus University;
- Em 1990, tornou-se assistente professor na International Islamic University of Malaysia, e gerenciou o Departamento de Ciência Política até 1993;
- Em 1993, tornou-se Professor Associado na mesma universidade;
- Entre 1995 e 1999, trabalhou na Marmara University, como Professor, Coordenador de Estudos do Oriente Médio e do Programa de Doutorado do Departamento de Ciências Políticas;
- Entre 1998 e 2002, foi Professor Visitante na Academia Militar Turca;
- Em 2003, foi nomeado Consultor-Chefe do Primeiro-Ministro e Embaixador, no 58º Governo da República da Turquia, prosseguindo com os cargos no 59º e 60º governos.
- De 1995 à 2004, trabalhou como Professor na Beykent University, sendo Chefe do Departamento de Relações Internacionais;
- Em 2009, foi apontado como Ministro de Negócios Estrangeiros, no 60º Governo da Turquia;
- Ahmet já publicou diversos livros e artigos sobre política externa.
Ele fala Inglês, Alemão e Árabe.

Comentários:

Influente acadêmico e apontado por muitos como de corrente “neo-otomana”, Ahmet Davutoglu ganhou destaque com sua efetivação como Ministro de Negócios Estrangeiros, em uma nação que encontra na dualidade Europa-Mundo Árabe, um dos maiores desafios para o aprofundamento de sua influência no cenário internacional. Em sua visão “Neo-Otomanista”, a Turquia deveria tirar partido do fim da guerra-fria e da oposição Leste-Oeste, do seu perfil cultural e político – um Estado muçulmano laico e democrático – e, sobretudo, da sua posição geoestratégica única – uma ponte entre o mundo ocidental e o mundo islâmico e, também, uma placa giratória na rota dos hidrocarbonetos para a Europa.
Logo ao entrar no poder, Ahmet defendeu o seguimento da política tradicional turca de "zero problemas com os vizinhos", embora a atualizando e a reforçando no sentido de uma política de "cooperação máxima com todos aqueles que estejam interessados". Aparentemente decepcionada com as hesitações de Paris e Berlim sobre a sua integração na UE – e com a adesão de Chipre, em 2004 - a Turquia marca o seu regresso a uma política multidirecional, cada vez mais atenta ao mundo muçulmano vizinho (dos Balcãs ao Médio Oriente, a antiga extensão do Império Otomano).
Dentro dessa mudança de paradigma, a Turquia vem se envolvendo, juntamente com o Brasil, nas negociações sobre o Programa Nuclear Iraniano. Segundo Davutoglu, “Nós sempre encorajamos o Irã a tomar uma posição flexível... Nós queremos preservar o direito do Irã de possuir um programa nuclear de fins pacíficos, mas, ao mesmo tempo, dar garantias à comunidade internacional que o projeto iraniano não tem objetivos militares”. É conhecido pelo ativismo contra Israel, que tomou notoriedade depois dos engajamentos de Ahmet, ainda só como diplomata, dentro do governo turco, em relação aos conflitos bélicos de 2008, entre Israel-Palestina na Faixa de Gaza. Sua forte posição contrária nessa época, e no ataque militar israelense contra um navio de missão humanitária, que levava recursos como remédios e alimentos, em junho de 2010, é um ponto controverso no apoio ao programa nuclear iraniano, já que é amplamente conhecida a disposição radicalmente contrária do Irã com a nação sionista.

Coréia do Norte

Nome completo: Kim Kyong-hui
Cargo/profissão: Diretora do Departamento de Indústria Leve do Partido dos Trabalhadores da Coréia do Norte,
General do Exército Popular da Coréia do Norte e membro do Bureau Político, orgão central do Partido dos Trabalhadores.
País: Coréia do Norte (pró Irã)

Histórico profissional/político:
Deixou Pyongyang junto com seu irmão no início da Guerra da Coréia e foram para Jilin na China.
Voltaram para Pyongyang no início de 1952.
Em 1963, entrou para o Departamento de Economia Política na Universidade de Kim Il-Sungonde conheceu seu marido, Jang Song-Thaek.
Em 1966, Kim Kyong-hui e Jang passaram a frequentar a Escola de Altos Funcionários do Partido.
Em 1968, foram estudar no exterior, na Universidade de Moscou na Rússia.
Em 1971, começou sua carreira oficial com uma posição administrativa na União Democrática das Mulheres da Coréia.
Em 1975, tornou-se a Vice-Diretora do Departamento Internacional KWP.
Em 1987, tornou-se Diretora do Departamento de Indústria leve KWP; quando o país estabeleceu relações diplomáticas com as Nações Unidas, Aústria, Cingapura etc
Em 1988, tornou-se Diretora do Departamento do Comitê Central KWP.
Em 1990, foi eleita a nona deputada da Suprema Assembléia do povo.
Em 1993, foi nomeada Diretora do Departamento de Inspeção da Política Econômica KWP; ao mesmo tempo em que a economia coreana deu uma reviravolta.


Histórico pessoal:
Data de nascimento: 30 de maio de 1946
Local: Pyongyang, Coréia do Norte.
Pais: Kim Il-Sung (eterno presidente do país que morreu em 1994) e Kim Jong-Suk (morreu em 1949).
Irmã do herdeiro, líder supremo Kim Jong-Il.
Casada com Jang Song-thaek desde 1972.
Possui dois filhos: Jong kum-song, nascida em 1977 (morreu em 2006) e Jan Kim-song, nascido em 1979.



Comentários:
Kim Kyong-Hui tem estado no centro do poder por 40 anos e não é apenas uma partidária do seu irmão Kim Jong-Il, mas também uma das figuras centrais.
Assim como o Irã, a Coréia do Norte também possui um programa de enriquecimento de urânio, além de desenvolvimento de mísseis balísticos.
Acredita portanto que como um país soberano e que age de acordo com seus interesses nacionais, tanto a Coréia do Norte quanto o Irã possuem o direito de decidirem se querem ou não enriquecer urânio.
Acredita também que o Irã deveria sair do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, assim como a Coréia do Norte fez, e ainda apoia a retaliação com armas nucleares qualquer país que desencadeasse uma ação preventiva contra qualquer de suas instalações.
Ela ressalta que os países pertencentes ao Conselho de Segurança da ONU são os maiores detentores de armas nucleares do mundo e que são "acobertados" pelo TNP. Com isso o programa de enriquecimento de urânio não deixa de ser uma forma de proteção.
Aponta que pelo fato da Coréia do Norte ser um país socialista e o Irã fundamentalista, eles são descriminados e até apontados pelo ex-presidente dos EUA, George W.Bush, como "eixo do mal", mas que os responsáveis pela quase destruição do mundo foram os EUA e a URSS (atual Rússia), em 1962 no episódio denominado "Crise dos Mísseis de Cuba".
Vê também que o desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã é uma forma de reequilíbrio geoestratégico em relação a atual posição hegemônica de Israel face a seus vizinhos árabes, ousa dizer até que o Irã nuclear possa permitir melhores condições para o estabelecimento de uma paz no Oriente Médio.

Brasil

Nome completo: Dilma Vana Rousseff
Cargo/profissão: Economista e política brasileira.
País: Ministra-chefe da Casa Civil do Brasil - Pró

Histórico profissional/político:

1952-54: Cursou a pré-escola no colégio Isabela Hendrix

1955: Iniciou ensino fundamental no Colégio Nossa Senhora de Sion

1964: Prestou concurso e ingressou no Colégio Estadual Central, ingressando na primeira série do clássico (ensino médio).

1964: Afiliada do POLOP

Após Golpe de 1964: Militante do COLINA

1968: Expulsa da Universidade Federal de Minas Gerais pelo decreto
“AI-5 das universidades”

1969: Militante do VAR-Palmeras

1970: Presa por participação em gueriilha socialista e tortura por vinte e dois dias com palmatória, socos, pau-de-arara, choques elétricos.

1972: Saiu do presídio em Tiradentes

1973: Começou o estudos de Ciências Econômicas na Univerdade Federal do Rio Grande do Sul, gradou-se em 1977. Afirma ser mestre em teoria econômica – em 1979 - e doutora em ciências sociais aplicadas – em 1998 - pela Unicamp. Conforme as informações da Unicamp, Dilma cumpriu os créditos - cursara as disciplinas e demais requisitos - referentes aos cursos, mas não defendeu as teses, não obtendo assim os títulos)

1990: Participou da criação do Partido Trabalhista Brasileiro

1986-1988: Secretária da Fazenda de Porto Alegre

1991-93: Presidente da Fundação de Economia e Estatística do Estado do
Rio Grande do Sul

1993-94: Secretária Estadual de Energia, Minas e Comunicações

1995-98: Editora da revista Indicadores Econômicos pela Fundação de
Economia e Estatística

1998-2001: Retornou à Secretaria de Minas e Energia

2002-10: Ministra de Minas e Energia

2009: Eleita presidente do Brasil (2010-14)

Histórico pessoal: Nascida em Belo Horizonte, no dia 14 de dezembro de 1947. Nascida em família de classe média alta, filha do advogado e empreendedor búlgaro naturalizado brasileiro Pedro Rousseff e da dona-de-casa Dilma Jane Coimbra Silva e tem 3 irmãos (Igor, Vana e Zana Lúcia).

Comentários:

Dilma Vana Rousseff foi eleita, praticamente, graças ao seu antecessor, Luis Inácio Lula da Silva. O mesmo teve popularidade 80,5% em seu governo, índices que hoje em dia são comparados a popularidade do ex-presidente Getúlio Vargas. Dilma, claramente pretende prosseguir com os projetos e estilo de governo do Lula, portanto, se mostra a favor da liberdade entre os países em enriquecer o urânio, não excluindo o Irã dessa idéia, porém, não cogita a possibilidade de tal atividade ser efetuada em território brasileiro.