Observadores Internacionais
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
África do Sul
Cargo/profissão: Premier de Gauteng (África do Sul)
País: África do Sul (Contra)
Histórico profissional/político:
-Formação:
Estados Unidos da América
Wharton Business School, Universidade da Pensylvania:
Certificado de Curso de Economia Emergente
Harvard Business School:Certificado de Economia e Finanças
Suécia
Certificado de Lei do Governo Local e do Governo Provincial
Certificado de Planejamento de Projetos
Posições que assume:
·Premier - África do Sul Gauteng, desde 06 de maio de 2009
·Membro do Conselho Executivo - Departamento de Habitação, do Governo
Provincial de Gauteng
(2004 - presente)
·Assembléia Legislativa Provincial, o Congresso Nacional Africano (ANC)
(1994 - presente)
Posições anteriores:
·Membro do Conselho Executivo – Segurança e Ligação, Governo
Provincial de Gauteng (1999 - 2004)
·Membro do Conselho Executivo - Agricultura, Conservação e Meio
Ambiente, Governo Provincial de Gauteng
(1996 - 1999)
·Co-coordenador Nacional - Liga da Mulher, Congresso Nacional Africano
(1994 – 1994)
Histórico pessoal:
·Data de nascimento: 28-06-1963
·Local: Kagiso, Gauteng
·Participou ativamente na luta contra o apartheid a partir dos 15 anos.
·Membro da Juventude Estudantil Cristã (YCS).
·Membro · Fundador do Congresso de Estudantes Sul-Africano (COSAS).
·Ex-ativista e líder do Movimento Cívico (Kagiso Residents Organisation)
·Foi continuamente perseguidos e detidos pela polícia de segurança do apartheid.
·Membro da Frente Democrática Unida (UDF).
·Membro Organizador e da Federação das Mulheres do Transvaal.
·Membro do Comitê do Partido Comunista Sul-Africano Central..
·Fundadas três estruturas de Polícia Metropolitana, durante seu mandato.
·Fundação de centros de Apóio à vítima nas delegacias de polícia.
·Estabeleceu um centro a nível provincial para as vítimas de crimes
sexuais e violência domésticas, em Braamfontein Joanesburgo, chamado
Ikhaya le Themba, Casa da Esperança.
Comentários:
Historicamente, a África do Sul teria sido o único país do mundo a
desmantelar unilateralmente e voluntariamente o seu programa de armas
nucleares, tendo feito-o em 1989. Todas as bombas (seis construídas e
uma em construção) foram destruídas e a África do Sul aderiu ao
Tratado de Não-Proliferação Nuclear, quando o Sul Africano e o
embaixador dos Estados Unidos Harry Schwarz assinaram o tratado em
1991. Em 19 de agosto de 1994, após a realização da inspeção, a AIEA
confirmou que as seis armas nucleares completamente construídas e uma
parcialmente concluída tinham sido desmanteladas. Como resultado, a
AIEA considerou que o programa nuclear da África do Sul foi convertido
para aplicações pacíficas. A África do Sul, desempenhou um papel
preponderante na criação da central nuclear com o Tratado de Zona
Livre de Armas Africano (Tratado de Pelindaba: O Tratado proíbe a
pesquisa, desenvolvimento, fabricação, armazenamento, aquisição,
teste, posse, controle ou colocação de engenhos explosivos nucleares
no território das partes do Tratado e do despejo de resíduos
radioativos na zona Africana das partes do Tratado. O tratado também
proíbe qualquer ataque contra as instalações nucleares na área por do
Tratado e os obriga a manter os mais elevados padrões de proteção
física de materiais nucleares, instalações e equipamentos, que devem
ser utilizados exclusivamente para fins pacíficos) em 1996,
tornando-se um dos primeiros membros em 1997.A África do Sul assinou o
Tratado de Proibição Completa de Testes em 1996 e ratificado em 1999.
Agora a África do Sul, representada aqui pela Premier de Gauteng
Nomvula Phola Mokonyane, crê que a utilização de energia nuclear só
pode ser utilizada se um Estado “desenvolver a energia nuclear para
fins pacíficos, em conformidade com as suas obrigações legais e
internacionais", como diz o ministro dos Negócios Estrangeiros do país
(o que não se acredita ser o caso do Irã). Isso quer dizer: não
somente afirmar ter fins pacíficos, mas permitir a intromissão
internacional, através da inspeção de órgãos responsáveis (como a
própria África do Sul fez em1994 permitindo a inspeção da AIEA).
terça-feira, 23 de novembro de 2010
China
Nome completo: Yan Junqi
Cargo/profissão: Vice-presidente do Comitê Permanente da APN
País (contra/pró): China - pró
Histórico profissional/político:
Nascida em agosto de 1946, natural de Suzhou da província de Jiangsu.
1962-1967 Estudou na Faculdade de Engenharia Mecânica na Universidade Jiaotong de Xangai (SJTU)
1968-1978 Trabalhou como operária em Xuzhou Mesa da Indústria de Mineração de Jiangsu, técnico da fábrica de reparação n º 1 eletro-mecânico e professora com a faculdade dos empregados
1978-1981 mestrado obtido em Faculdade de Engenharia Mecânica da SJTU
1981-1995 Trabalhou como assistente de ensino, professor assistente, professor adjunto, professor e tutor dos alunos de doutorado (doutorado perseguido na escola de engenharia oceânica na Universidade Técnica da Dinamarca de 1984 a 1986)
1995-2000 Assistente de SJTU presidente e reitora da Escola de Engenharia Mecânica, vice-presidente do Comitê Municipal de Shanghai da DPCA
2000-2001 Vice-diretora do Escritório de Informações do Governo Municipal de Xangai, vice-presidente do Comitê Municipal de Shanghai da DPCA
2001-2002 Vice-prefeita de Xangai Município, vice-presidente do Comitê Municipal de Shanghai da DPCA
2002-2002 Vice-prefeita do Município de Xangai, presidente do Comitê Municipal de Shanghai da DPCA
2002-2007 Vice-presidente do Comité Central da DPCA, presidente do Comitê Municipal de Shanghai da DPCA, vice-prefeita do Município de Xangai
2007-2007 Vice-presidente executivo e vice-presidente do Comité Central da DPCA
2007-2008 Presidente do Comitê Central da DPCA
2008 - Vice-presidente da NPC 11 ª Comissão Permanente, presidente do Comitê Central da DPCA
Vice-presidente da NPC 11 ª Comissão Permanente, membro do Comitê Nacional de 10 Política do Povo Chinês Conferência Consultiva.
Índia
Nome completo: Maya Hari Neela
Cargo/profissão: Advogada, Diplomata e Presidente da Câmara Baixa da Índia
País (contra/pró): Índia – Pró
Histórico profissional/político:
- Filha do herói da independência e ex-primeiro-ministro Jagjivan Ram, Maya Neela tem dupla graduação pela Universidade de Delhi. Entrou na vida política aos 22 anos como presidente de um comitê para combate à seca.
- 1973: Entrou no IFS (Indian Foreign Service) onde serviu em missões diplomáticas na Espanha, Reino Unido e Ilhas Maurício. Mais tarde, Maya deixou o corpo diplomático para defender a causa dos "intocáveis", a comunidade excluída do sistema hindu de castas.
- 1985: obteve uma cadeira parlamentar (Lok Sabha) pela primeira vez.
- 1990-92 e 1996-99: Membro do Ministério das Relações Exteriores.
- 1990-2000 e 2001-04: Membro do Comitê de Trabalho do Congresso.
- 1996: Eleita para 11ª Lok Sabha (segundo mandato).
- 1996-1998: Membro do Comitê de Contas Públicas.
- 1998-1999: Membro do Comitê Misto sobre o Poder da Mulher e da Sub-Comissão de Educação e Programa de Saúde da Mulher.
- 1998: Eleita para 12ª Lok Sabha (terceiro mandato).
- 2004: Eleita para 14ª Lok Sabha (quarto mandato).
- 3 de Junho de 2009 foi eleita, por unanimidade, para ser a primeira mulher a presidir a Câmara Baixa da Índia.
Histórico pessoal:
Nascida em 31 de Março de 1945, na cidade de Patna, em Bihar na Índia. Maya é filha do ex-primeiro-ministro Babu Jagjivan Ram e da ativista Indrani Devi. Casou-se com Manjul Kumar Neela, um advogado do Supremo Tribunal, em 1968 e tem três filhos: Anshul, Swati e Devangna.
Comentários:
Com a aproximação entre EUA e Paquistão, vizinho do Irã e rival da Índia, iranianos e indianos aproximaram-se a ponto de assinar um acordo de parceria estratégica, em 2003. O Irã fornece 17% do petróleo consumido pelos indianos, e 40% da gasolina que consome ele importa da Índia. Esse comércio bilateral, direto e indireto, é de US$ 30 bilhões.
Como o governo iraniano afirma que seu programa nuclear possui fins pacíficos e sendo o Irã um país soberano, a Índia acredita que ele tem o direito de decidir se vai ou não enriquecer urânio. Hoje, é impossível a Índia abrir mão de seus interesses energéticos e estratégicos no Irã, portanto é contra qualquer tipo de punição a esse país.
França
Cargo/profissão: Secretária do Senado Francês
País: França ( Contra o Irã)
Histórico profissional:
Além de ser Secretária do Senado também é:
-Vice presidente da comissão dos assuntos externos da defesa e das
forças armadas
-Membro do grupo União pelo Movimento Popular
-Vice presidente da delegação do senado para o futuro
-Professora da civilização francesa na Universidade Ludwig-Maximilians
Parte acadêmica:
-Estudou na Universidade Paris IV e Paris III
-Pós graduação em literatura na Sorbonne
Histórico político/ funções anteriores
-Foi eleita com senadora em 27 de setembro de 1992 e reeleita em 23 de
setembro de 2001
-Foi membro do conselho de administração da agência para o ensino
francês no exterior
-Foi membro da delegação dos direitos das mulheres e igualdade de
oportunidades entre homens e mulheres
-Foi membro da seção francesa da Assembléia Parlamentar da Francofonia
( APF)
-Teve um cargo temporário para o Ministro do Trabalho e da
Solidariedade e para o Ministro dos Negócios Estrangeiros
-Foi professora por 17 anos na Tunísia
Histórico pessoal:
Data de nascimento: 28 de Fevereiro de 1958
-Casada com o economista Jacques Gaudin Closeau
-Possui 3 filhos: Isabelle Closeau(1983), Jacqueline Closeau (1985) e
Alan Closeau (1988)
-É filha da cantora de ópera Brigitte Guerry Lamure e do biólogo
Pierre Portelli Demessine
-Fala inglês, francês, italiano e alemão.
Comentários:
Nós, do senado, temos um papel a desempenhar contribuindo para o
desenvolvimento de influência e reputação do nosso país no exterior.
Assim, somos contra a proliferação nuclear do Irã, pois apesar do
governo iraniano afirmar que seu programa de enriquecimento de urânio
tem fins pacíficos e civis, nós achamos que o Irã está com outros
objetivos, como as armas nucleares.
Rejeitamos a última manobra diplomática do Irã da troca de urânio e
consideramos, com razão, que essa questão nuclear gera a instabilidade
e o aumento da insegurança e por isso, queremos que a União Européia
adote novas sanções contra o governo do Irã.
Rússia
Nome completo: Elvira Sakhipzadovna Nabiullina
Cargo/profissão: Ministra do Desenvolvimento Econômico
País (contra/pró): Rússia (contra)
Histórico profissional/político:
- 1986: graduated from Moscow State University with a degree in Economics.
- 1991-1992: chief specialist in the Directorate of the Managing Committee of the Soviet Union Scientific-Industrial Union on Issues of Economic Reform, Moscow.
- 1992-1994: chief specialist and consultant for the Directorate of the Russian Union of Industrialists and Entrepreneurs on Issues of Economic Policy.
- 1994: advisor at the Expert Institute of the Russian Union of Industrialists and Entrepreneurs.
- 1994-1995: Deputy Head of the Department for Economic Reform, Head of the Department for State Regulation of Economy of the Russian Ministry of Economy.
- 1995-1996: Deputy Head of the Department for Economic Reform of the Russian Ministry of Economy.
- 1996-1997: Head of the Department for Economic Reform of the Russian Ministry of Economy, member of the Ministry's Board.
- 1997-1998: Deputy Minister of Economy.
- 1998-1999: Deputy Chairman of the Promtorgbank Board.
- 1999: Executive Director of the Eurasian Ratings Service.
- 1999-2000: Vice President of the Centre for Strategic Research.
- 2000-2003: First Deputy Minister of Economic Development and Trade.
- 2003-2005: President of the Centre for Strategic Research.
- From October 2005: Head of the Expert Council of the Organising Committee for Preparing for Russia's Presidency of the G8 in 2006, Head of Research at the Centre for Strategic Research.
- September 24, 2007: appointed Minister of Economic Development and Trade.
- May 12, 2008: appointed Minister of Economic Development.
Histórico pessoal:
Elvira Nabiullina nasceu no dia 29 de outubro de 1963 na cidade de Ufa, na República do Bashkortostan, Rússia. Nabiullina veio de uma família modesta; seu pai era motorista de caminhão e sua mãe trabalhava em uma fábrica. Ela se casou com um dos seus professores, Yaroslav Kuzminov, que mais tarde fundou, junto a outro economista e líderes reformistas do gover russo, a Higher School of Economics. Eles tiveram dois filhos – um menino e uma menina.
Comentários:
A Rússia é um importante parceiro comercial do Irã. O comércio bilateral chegou a 3 bilhões de dólares no ano passado, com Moscou vendendo tecnologia nuclear, aeronaves e outros produtos para a República Islâmica. O Irã e a Rússia também estão entre os principais produtores mundiais de petróleo e gás e têm cooperado nessa área.
Na arena diplomática, a Rússia resistiu em 2008 e no começo de 2009 a novas sanções da ONU contra Teerã e minimizou as sugestões de que o Irã usava o programa nuclear para construir bombas.
As autoridades russas sempre insistiram que Moscou – que tem um grande problema com o terrorismo islâmico – não quer que um poderoso país islâmico perto de sua instável fronteira no sul tenha armas nucleares. Até o ano passado, no entanto, a Rússia não acreditava nas avaliações norte-americanas de que era provável que isso acontecesse. Em outubro de 2007, ainda na Presidência, Vladimir Putin tornou-se o primeiro líder do Kremlin a visitar o Irã desde Stalin, dando um apoio sorridente a Ahmadinejad, advertindo os Estados Unidos sobre qualquer ação militar e defendendo o direito do Irã em prosseguir com um programa nuclear civil.
Quando o presidente norte-americano, Barack Obama, chegou ao poder em janeiro de 2009, ele prometeu “reiniciar” as relações com a Rússia. Isso significou concessões a Moscou, tais como voltar atrás nos planos de defesa antimíssil da era Bush no Leste Europeu e aceitar a influência russa na ex-União Soviética, em troca da ajuda de Moscou nos problemas internacionais como o programa nuclear iraniano e o Afeganistão. Os laços entre os dois países melhoraram drasticamente.
O anúncio do Ocidente, em setembro, sobre a descoberta de uma nova usina nuclear secreta iraniana perto da cidade sagrada de Qom solapou ainda mais a confiança de Moscou no Irã. A Rússia afirmou que a usina violava as decisões do Conselho de Segurança da ONU e era “fonte de séria preocupação.” Em novembro de 2009, Moscou apoiou uma resolução da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) condenando a iniciativa.
Após assinar um tratado de redução de armas nucleares com Obama no primeiro semestre de 2010, Medvedev afirmou lamentar que o Irã não estava respondendo a propostas construtivas sobre o seu programa nuclear. O Irã reclamou que a Rússia está cedendo à pressão norte-americana.
Moscou tinha um contrato de 1 bilhão de dólares com Teerã para construir e iniciar uma usina nuclear em Bushehr, no Irã. A usina começou a funcionar em agosto, após numerosos adiamentos, os quais um parlamentar iraniano disse que eram resultado de a Rússia usar o Irã como penhor nas negociações com as outras potências como os EUA. Diplomatas ocidentais dizem reservadamente que a Rússia ofereceu salvaguardas satisfatórias contra o uso da usina para fins militares.
Estados Unidos da América
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