terça-feira, 23 de novembro de 2010

Rússia

Nome completo: Elvira Sakhipzadovna Nabiullina

Cargo/profissão: Ministra do Desenvolvimento Econômico

País (contra/pró): Rússia (contra)

Histórico profissional/político:

  • 1986: graduated from Moscow State University with a degree in Economics.
  • 1991-1992: chief specialist in the Directorate of the Managing Committee of the Soviet Union Scientific-Industrial Union on Issues of Economic Reform, Moscow.
  • 1992-1994: chief specialist and consultant for the Directorate of the Russian Union of Industrialists and Entrepreneurs on Issues of Economic Policy.
  • 1994: advisor at the Expert Institute of the Russian Union of Industrialists and Entrepreneurs.
  • 1994-1995: Deputy Head of the Department for Economic Reform, Head of the Department for State Regulation of Economy of the Russian Ministry of Economy.
  • 1995-1996: Deputy Head of the Department for Economic Reform of the Russian Ministry of Economy.
  • 1996-1997: Head of the Department for Economic Reform of the Russian Ministry of Economy, member of the Ministry's Board.
  • 1997-1998: Deputy Minister of Economy.
  • 1998-1999: Deputy Chairman of the Promtorgbank Board.
  • 1999: Executive Director of the Eurasian Ratings Service.
  • 1999-2000: Vice President of the Centre for Strategic Research.
  • 2000-2003: First Deputy Minister of Economic Development and Trade.
  • 2003-2005: President of the Centre for Strategic Research.
  • From October 2005: Head of the Expert Council of the Organising Committee for Preparing for Russia's Presidency of the G8 in 2006, Head of Research at the Centre for Strategic Research.
  • September 24, 2007: appointed Minister of Economic Development and Trade.
  • May 12, 2008: appointed Minister of Economic Development.


Histórico pessoal:

Elvira Nabiullina nasceu no dia 29 de outubro de 1963 na cidade de Ufa, na República do Bashkortostan, Rússia. Nabiullina veio de uma família modesta; seu pai era motorista de caminhão e sua mãe trabalhava em uma fábrica. Ela se casou com um dos seus professores, Yaroslav Kuzminov, que mais tarde fundou, junto a outro economista e líderes reformistas do gover russo, a Higher School of Economics. Eles tiveram dois filhos – um menino e uma menina.


Comentários:

A Rússia é um importante parceiro comercial do Irã. O comércio bilateral chegou a 3 bilhões de dólares no ano passado, com Moscou vendendo tecnologia nuclear, aeronaves e outros produtos para a República Islâmica. O Irã e a Rússia também estão entre os principais produtores mundiais de petróleo e gás e têm cooperado nessa área.

Na arena diplomática, a Rússia resistiu em 2008 e no começo de 2009 a novas sanções da ONU contra Teerã e minimizou as sugestões de que o Irã usava o programa nuclear para construir bombas.

As autoridades russas sempre insistiram que Moscou – que tem um grande problema com o terrorismo islâmico – não quer que um poderoso país islâmico perto de sua instável fronteira no sul tenha armas nucleares. Até o ano passado, no entanto, a Rússia não acreditava nas avaliações norte-americanas de que era provável que isso acontecesse. Em outubro de 2007, ainda na Presidência, Vladimir Putin tornou-se o primeiro líder do Kremlin a visitar o Irã desde Stalin, dando um apoio sorridente a Ahmadinejad, advertindo os Estados Unidos sobre qualquer ação militar e defendendo o direito do Irã em prosseguir com um programa nuclear civil.

Quando o presidente norte-americano, Barack Obama, chegou ao poder em janeiro de 2009, ele prometeu “reiniciar” as relações com a Rússia. Isso significou concessões a Moscou, tais como voltar atrás nos planos de defesa antimíssil da era Bush no Leste Europeu e aceitar a influência russa na ex-União Soviética, em troca da ajuda de Moscou nos problemas internacionais como o programa nuclear iraniano e o Afeganistão. Os laços entre os dois países melhoraram drasticamente.

O anúncio do Ocidente, em setembro, sobre a descoberta de uma nova usina nuclear secreta iraniana perto da cidade sagrada de Qom solapou ainda mais a confiança de Moscou no Irã. A Rússia afirmou que a usina violava as decisões do Conselho de Segurança da ONU e era “fonte de séria preocupação.” Em novembro de 2009, Moscou apoiou uma resolução da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) condenando a iniciativa.

Após assinar um tratado de redução de armas nucleares com Obama no primeiro semestre de 2010, Medvedev afirmou lamentar que o Irã não estava respondendo a propostas construtivas sobre o seu programa nuclear. O Irã reclamou que a Rússia está cedendo à pressão norte-americana.

Moscou tinha um contrato de 1 bilhão de dólares com Teerã para construir e iniciar uma usina nuclear em Bushehr, no Irã. A usina começou a funcionar em agosto, após numerosos adiamentos, os quais um parlamentar iraniano disse que eram resultado de a Rússia usar o Irã como penhor nas negociações com as outras potências como os EUA. Diplomatas ocidentais dizem reservadamente que a Rússia ofereceu salvaguardas satisfatórias contra o uso da usina para fins militares.

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