Nome completo: Kim Kyong-hui
Cargo/profissão: Diretora do Departamento de Indústria Leve do Partido dos Trabalhadores da Coréia do Norte,
General do Exército Popular da Coréia do Norte e membro do Bureau Político, orgão central do Partido dos Trabalhadores.
País: Coréia do Norte (pró Irã)
Histórico profissional/político:
Deixou Pyongyang junto com seu irmão no início da Guerra da Coréia e foram para Jilin na China.
Voltaram para Pyongyang no início de 1952.
Em 1963, entrou para o Departamento de Economia Política na Universidade de Kim Il-Sungonde conheceu seu marido, Jang Song-Thaek.
Em 1966, Kim Kyong-hui e Jang passaram a frequentar a Escola de Altos Funcionários do Partido.
Em 1968, foram estudar no exterior, na Universidade de Moscou na Rússia.
Em 1971, começou sua carreira oficial com uma posição administrativa na União Democrática das Mulheres da Coréia.
Em 1975, tornou-se a Vice-Diretora do Departamento Internacional KWP.
Em 1987, tornou-se Diretora do Departamento de Indústria leve KWP; quando o país estabeleceu relações diplomáticas com as Nações Unidas, Aústria, Cingapura etc
Em 1988, tornou-se Diretora do Departamento do Comitê Central KWP.
Em 1990, foi eleita a nona deputada da Suprema Assembléia do povo.
Em 1993, foi nomeada Diretora do Departamento de Inspeção da Política Econômica KWP; ao mesmo tempo em que a economia coreana deu uma reviravolta.
Histórico pessoal:
Data de nascimento: 30 de maio de 1946
Local: Pyongyang, Coréia do Norte.
Pais: Kim Il-Sung (eterno presidente do país que morreu em 1994) e Kim Jong-Suk (morreu em 1949).
Irmã do herdeiro, líder supremo Kim Jong-Il.
Casada com Jang Song-thaek desde 1972.
Possui dois filhos: Jong kum-song, nascida em 1977 (morreu em 2006) e Jan Kim-song, nascido em 1979.
Comentários:
Kim Kyong-Hui tem estado no centro do poder por 40 anos e não é apenas uma partidária do seu irmão Kim Jong-Il, mas também uma das figuras centrais.
Assim como o Irã, a Coréia do Norte também possui um programa de enriquecimento de urânio, além de desenvolvimento de mísseis balísticos.
Acredita portanto que como um país soberano e que age de acordo com seus interesses nacionais, tanto a Coréia do Norte quanto o Irã possuem o direito de decidirem se querem ou não enriquecer urânio.
Acredita também que o Irã deveria sair do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, assim como a Coréia do Norte fez, e ainda apoia a retaliação com armas nucleares qualquer país que desencadeasse uma ação preventiva contra qualquer de suas instalações.
Ela ressalta que os países pertencentes ao Conselho de Segurança da ONU são os maiores detentores de armas nucleares do mundo e que são "acobertados" pelo TNP. Com isso o programa de enriquecimento de urânio não deixa de ser uma forma de proteção.
Aponta que pelo fato da Coréia do Norte ser um país socialista e o Irã fundamentalista, eles são descriminados e até apontados pelo ex-presidente dos EUA, George W.Bush, como "eixo do mal", mas que os responsáveis pela quase destruição do mundo foram os EUA e a URSS (atual Rússia), em 1962 no episódio denominado "Crise dos Mísseis de Cuba".
Vê também que o desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã é uma forma de reequilíbrio geoestratégico em relação a atual posição hegemônica de Israel face a seus vizinhos árabes, ousa dizer até que o Irã nuclear possa permitir melhores condições para o estabelecimento de uma paz no Oriente Médio.
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