terça-feira, 23 de novembro de 2010

Índia

Nome completo: Maya Hari Neela


Cargo/profissão: Advogada, Diplomata e Presidente da Câmara Baixa da Índia


País (contra/pró): Índia – Pró


Histórico profissional/político:

- Filha do herói da independência e ex-primeiro-ministro Jagjivan Ram, Maya Neela tem dupla graduação pela Universidade de Delhi. Entrou na vida política aos 22 anos como presidente de um comitê para combate à seca.

- 1973: Entrou no IFS (Indian Foreign Service) onde serviu em missões diplomáticas na Espanha, Reino Unido e Ilhas Maurício. Mais tarde, Maya deixou o corpo diplomático para defender a causa dos "intocáveis", a comunidade excluída do sistema hindu de castas.

- 1985: obteve uma cadeira parlamentar (Lok Sabha) pela primeira vez.

- 1990-92 e 1996-99: Membro do Ministério das Relações Exteriores.

- 1990-2000 e 2001-04: Membro do Comitê de Trabalho do Congresso.

- 1996: Eleita para 11ª Lok Sabha (segundo mandato).

- 1996-1998: Membro do Comitê de Contas Públicas.

- 1998-1999: Membro do Comitê Misto sobre o Poder da Mulher e da Sub-Comissão de Educação e Programa de Saúde da Mulher.

- 1998: Eleita para 12ª Lok Sabha (terceiro mandato).

- 2004: Eleita para 14ª Lok Sabha (quarto mandato).

- 3 de Junho de 2009 foi eleita, por unanimidade, para ser a primeira mulher a presidir a Câmara Baixa da Índia.

Histórico pessoal:

Nascida em 31 de Março de 1945, na cidade de Patna, em Bihar na Índia. Maya é filha do ex-primeiro-ministro Babu Jagjivan Ram e da ativista Indrani Devi. Casou-se com Manjul Kumar Neela, um advogado do Supremo Tribunal, em 1968 e tem três filhos: Anshul, Swati e Devangna.


Comentários:

Com a aproximação entre EUA e Paquistão, vizinho do Irã e rival da Índia, iranianos e indianos aproximaram-se a ponto de assinar um acordo de parceria estratégica, em 2003. O Irã fornece 17% do petróleo consumido pelos indianos, e 40% da gasolina que consome ele importa da Índia. Esse comércio bilateral, direto e indireto, é de US$ 30 bilhões.

Como o governo iraniano afirma que seu programa nuclear possui fins pacíficos e sendo o Irã um país soberano, a Índia acredita que ele tem o direito de decidir se vai ou não enriquecer urânio. Hoje, é impossível a Índia abrir mão de seus interesses energéticos e estratégicos no Irã, portanto é contra qualquer tipo de punição a esse país.

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