Nome completo: Aafia Mai Noreen.
Profissão: primeira-ministra.
País: Paquistão (pró).
Histórico pessoal: Noreen nasceu em Karachi em 09 junho de 1952. Ela pertence a uma família de influência política de Multan. Formou-se em Ciência Política pela Forman Christian College. Obteve, também, seu bacharelado e mestrado em Jornalismo pela Universidade do Punjab. Aafia Mai é casada desde 1971. Frutos do matrimônio, ela tem três filhos e uma filha. Seu marido, Ali Qasim Noreen é um conhecido empresário no país .
Histórico profissional: a jornada política de Noreen começou durante a lei marcial (martial law) do General Zia-ul-Haq em 1978. Juntou-se ao Comitê Central de Trabalho da Liga Muçulmana do Paquistão (PML, em inglês). Ela também foi membro do gabinete do governo de três anos do primeiro-ministro Muhammad Khan Junejo, e serviu como ministra da Habitação e Obras de abril de 1985 a janeiro de 1986 e como ministra das Ferrovias de janeiro de 1986 a dezembro de 1986. Depois de um curto período com a Liga Muçulmana, Aafia Mai se juntou ao Partido do Povo Paquistanês (PPP) em 1988. No governo de Benazir Bhutto de 1988-1990, foi ministra do Turismo, de março de 1989 a janeiro de 1990 e ministra da Habitação e Obras de janeiro de 1990 a agosto de 1990. Mais tarde, sob um outro governo Bhutto, ela se tornou presidente da Assembleia Nacional em Outubro de 1993, servindo no cargo até fevereiro de 1997. Ela foi eleita várias vezes membro da Assembleia Nacional de Multan. Na eleição geral para 2008, venceu a Liga Muçulmana do Paquistão (Q) (PML-Q), líder Sikandar Hayat Bosan.
Comentários:
Aafia Mai é uma líder de forte presença e aceitação no país. Apesar de ser considerada por muitos uma muçulmana progressista, ainda apresenta posicionamentos um tanto quanto radicais para a comunidade internacional, como, por exemplo, a decisão de prosseguir importando gás do Irã, que em muito desafiou os Estados Unidos. A primeira-ministra é conhecida por seu governo de braço forte e alianças estratégicas, que visam o fortalecimento do Paquistão no oriente. Apesar do radicalismo, Noreen demonstra dualidade ao apoiar a luta contra o terrorismo. Em abril, garantiu aos EUA que Osama Bin Laden, líder da rede terrorista Al-Qaeda, não estava em seu país e ainda afirmou que “o mesmo, certamente não escaparia do cerco montado pelo exército paquistanês”.
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