terça-feira, 23 de novembro de 2010

Israel

Nome completo:Tzipora "Tzipi" Malka Livni
Cargo/profissão:Advogada e política israelense, Ministra de Relações Exteriores de Israel. País:Israel(contra)

Histórico profissional/político: Livni serviu como tenente nas Forças de Defesa Israelenses, e trabalhou para o Mossad, serviço secreto do país, por dois anos, durante o início da década de 1980, abandonando o cargo em agosto de 1983 para se casar e terminar seus estudos de Direito. Tzipi Livni formou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Bar Ilan, e tem dez anos de experiência como advogada praticante, especializada em direito público e comercial. Em 1999 foi eleita deputada pelo partido Likud. Em 2001, com Ariel Sharon como primeiro-ministro, sua carreira ascendeu rapidamente. Foi ministra da Cooperação Regional, Habitação, Agricultura e Justiça. Acompanhou Sharon e Olmert quando estes fundaram o partido Kadima. Após as eleições, vencidas pelo Kadima, acumulou também os cargos de Ministra da Justiça e Relações Exteriores.

Histórico pessoal: Nascida em Tel Aviv em 8 de julho de 1958, Tzipi Livni é filha do polonês Eitan Livni e de Sara Rosenberg, ambos antigos militantes destacados do Irgun, grupo paramilitar sionista que lutou na Guerra de independência de Israel. Reside em Tel Aviv com seu marido, o contador Naftali Spitzer, com quem tem dois filhos, Omri e Yuval. Fontes próximas a Livni declararam que ela é vegetariana. Além do hebraico, Tzipi Livni fala o inglês e o francês.

Comentários:

A posição de Israel, representado por Livni na questão do programa nuclear iraniano é claramente contra o modo em que o processo de enriquecimento de urânio vem se desenrolando: sem a devida fiscalização da AIEA. Como país signatário do TNP – Tratado de Não-Proliferação Nuclear – o Irã presumidamente assume o compromisso de desenvolver energia nuclear para fins pacíficos, e submeter concomitantemente seu programa nuclear às fiscalizações regulares da AIEA. Devido ao seu histórico de relacionamento com países adeptos de extremismos e fundamentalismos anti-semitas, Israel se reserva ao direito de assumir um forte posicionamento contra a nuclearização do Irã fora de um contexto de intensa fiscalização da AIEA. O Estado de Israel não tolerará a nuclearização indiscriminada por parte de um país que já se declarou publicamente contra a existência do Estado Israelense, e que ao negar o acesso da AIEA às suas usinas, viola as normas impostas pelo TNP e coloca em risco especialmente a população israelense, que pode vir a ser alvo de um uso irresponsável de energia atômica.

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